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Você sabia que o seu loteamento é o responsável pelo aumento de carros nas ruas? Veja como reverter

Arq. Fábio Maia Guzenski
5 de abr. de 2017
2 min de leitura

Em definitivo, ninguém duvida que exista uma estreita relação entre os modelos espaciais, modelos urbanos e territoriais e a demanda pela mobilidade. Em uma aglomeração, onde as zonas residenciais estão longe das zonas de emprego, se experimentará deslocamentos pendulares diários e massivos, entre uma e outra zona. Como também, um loteamento próximo das áreas centrais terá médias de viagens inferiores aos loteamentos que se desenvolvem de forma dispersa e longe dos grandes centros urbanos, ou seja, na periferia.

Veja na imagem abaixo, como um loteamento pode determinar a forma de deslocamentos diários. Podemos dizer de forma genérica, que temos dois modelos de ocupação do território: a esquerda, um LOTEAMENTO DISPERSO que exige deslocamentos de carro e, a direita, um LOTEAMENTO COMPACTO que promove zonas de moradia, lazer e trabalho próximas.

Esta relação entre modelo espacial de loteamento e a mobilidade é o que confere ao planejamento urbanístico uma grande importância no desenvolvimento de uma determinada política de transporte. De fato, O PLANEJAMENTO ao definir a localização e intensidade das atividades no espaço, influirá decisivamente na demanda dos deslocamentos e, inclusive, no tipo de meios de transporte adequados para sua satisfação.

É necessário e urgente tomar consciência das repercussões que há sobre a mobilidade quando se tomam decisões sobre o modelo urbano e territorial. Isto significa que é necessário considerar os aspectos de transporte em todas as decisões de planejamento que afetam ao tipo de modelo de loteamento urbano e rural.

Ao desenvolver um loteamento que minimizam os impactos de deslocamentos ou incentivam a mobilidade alternativa, você terá atingido um dos requisitos de um “LOTEAMENTO VERDE”. Utilize isso a favor da sociedade.

E você?

Já decidiu qual é o tipo de modelo de loteamento que você quer adotar?